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Dança do Ventre
Boca vermelha,
Escarlates lábios.
Sangue nas veias.
Refreia a paixão
Da bailarina guerreira
Que seu ventre incendeia.
Dança seu ventre sem rédeas
Solto num galopar incessante,
Na lua cheia de amor pra dar!
Pulsa o sangue da bailarina,
Em desejos incontidos
Quadris em flores de luar
Emergem do fundo do mar.
Raros véus cobrem em cetim,
Seus lábios rubros amendoados,
Com seu corpo seminu seduz
No mel do seu suor derramado.
http://www.poemas-de-amor.net/blogues/ricky_bar
Cada som, cada movimento
tão natural no corpo dela
cheia de sensualidade no seu jeito
que a deixam ainda mais bela.
Cada músculo, pele e osso
movem em harmonia
criando um clima misterioso
que jamais alguém via
Nos gestos delicados e no nu dos corpos
fazem explodir o mundo das sensações
seria um paraíso para Álvaro de Campos
e para todas as emoções.
Não há Mulher sem Ventre.
Não há dança sem Mulher
http://www.poemas-de-amor.net/blogues/ricky_bar
Os artesãos celticos acharam a Ghaid como seu primeiro instrumento musical para suporte da Melodia que acharam na Fala Poética oracular; mais tarde, e tendo a Ghaid praticamente como bocal, chegaram à concepção da Gaita-de-Fole.
Como Foi?
Os músicos precisavam, também eles!, de uma ponte entre o sopro e a execução musical mais longa. A idéia foi tirada do fole-de-ferreiro, instrumento de um dos artesãos mais notáveis da época céltica: adaptar um fole de couro a um tubo perfurado e com uma palheta (do tipo “livre”) - o Ar entra por um tubo superior soprado pelo tocador e uma válvula impede o seu retorno; o tocador comprime o fole com o braço para da pressão d’ar e fazer vibrar a palheta... Depois, adaptaram-se dois e três tubos... E então, a Gaita-de-Fole ganhou nomes como Gaita Galega (na Cultura Minho-Galaica), Cornemuse (entre gauleses/franceses) e BagPipe (entre irlandeses, bretões e escoceses).
Querem saber mais detalhes sobre este belissimo instrumento, visitem.... eheheh
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=207&cat=Teses_Monologos&vinda=S
Gaita-de-Fole
a água que de mim escorre
ao chegar junto do ninho d’águia
reflete um passado e um futuro
qual pedra rúnica
que bate em meu ser com som cristalino
a minha sombra como que um relógio-de-sol
aponta para o vale verdejante
selvagens corcéis entre tambores e gaitas
e aqui junto do ninho d’águia
amei no prazer de viver
e aqui soube do amor o hino
que os deuses em nós habitam
deuses adejam
som cósmico
ontem um adeus
hoje a festa
desejos meus
outro cântico
os deuses falam
do sopro vem o hino
os deuses em nós habitam
em meu ser o som cristalino
vinho em cálice telúrico
o meu fado rúnico junto do ninho d’ águia
gaita-de-fole em mim explode
(Serra do Gerês - Pt., 1979)
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=207&cat=Teses_Monologos&vinda=S
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