Já era muito tarde quando chegaram a Belém, e Maria estava muito cansada. A cidade estava cheia de gente e de barulho, por causa de todos os que tinham vindo registar-se.
José tentou encontrar um quarto nas várias estalagens, mas já nenhuma tinha lugar.
Continuaram a percorrer as ruas à procura de um lugar onde dormir, José puxando o burro pela arreata e Maria montada nele.
Bateram à porta da última estalagem da terra, mas também aí já não havia lugar. Havia um estábulo perto, que estava limpo e era abrigado.
José levou-os até lá. Ajudou Maria a descer do burrinho e fez uma cama com palha, que cobriu com uma manta, para todos descansarem.
À meia noite, o filho de Maria nasceu. Maria embrulhou-o num pano e José encheu uma manjedoura com palha limpa e fofa e nela deitaram o bebé. Chamaram-lhe Jesus, tal como dissera o anjo.
8Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do rebanho. 9Um anjo do Senhor apareceu aos pastores; a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. 10Mas o anjo disse aos pastores: “Não tenha medo! Eu anuncio para vocês a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo: 11hoje na cidade de Davi, nasceu para vocês um Salvador, que é o Messias, o Senhor. 12Isto Ihes servirá de sinal: vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em faixas e deitado na manjedoura”, 13De repente, juntou-se ao anjo uma grande multidão de anjos. Cantavam louvores a Deus, dizendo: 14”G1ória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.
...e teve um filho primogénito, e o enfaixou e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Quanto ao mais, funcionou a imaginação.
Envolver a criança em faixas era um costume hebreu que tinha por objectivo não apenas aquecer a criança, mas também limitar seus movimentos.
Acreditava-se que isso garantiria braços e pernas fortes e sem problemas.
Nesse ínterim, pastores que cuidavam de seus rebanhos, nas cercanias de Belém, foram visitados por um anjo. Este os informou de que o emissário divino, aguardado com grande expectativa pelo povo judeu, chegara finalmente. Haveriam de encontrá-lo numa manjedoura, envolto em panos.
Outros anjos apareceram e, num coro celestial, entoaram, em glorioso cântico, a proclamação:
Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.
Pouco depois, os pastores encontraram Jesus como fora indicado, e lhe renderam homenagens.
Deus escolhe sempre alguém para nos comunicar as suas mensagens. Por vezes escolhe os nossos pais, os catequistas, os nossos amigos, os professores e muitas outras pessoas.
Foi assim que, desta vez, Deus resolveu confiar a Maria, uma jovem de Nazaré, uma missão muito importante. Por isso lhe enviou uma mensagem através de um anjo que era seu mensageiro. O mensageiro que Deus escolheu para enviar a sua mensagem chamava-se Gabriel.
Maria estava noiva de um rapaz chamado José, o qual pertencia a uma família da qual Deus gostava muito.
O anjo Gabriel aproximou-se de Maria e disse-lhe: Olá, Maria, Deus gosta muito de ti! Podes considerar-te uma rapariga feliz, pois foste beneficiada pelas bênçãos do Céu!
Maria não era vaidosa nem se julgava muito importante. Ao ouvir esta mensagem, ficou admirada. Para dizer a verdade, ela não entendia bem o que aquelas palavras queriam dizer.
Mas Gabriel insistiu: Deus vai escolher-te para uma missão muito importante. Maria sabia que Deus chama homens e mulheres, rapazes e raparigas para realizarem missões importantes. Mas como era muito simples não pensava que Deus a pudesse escolher a si.
Mas Deus é assim: prefere sempre gente não orgulhosa nem maliciosa para realizar os seus planos.
Deus escolheu Maria para ser a mãe de alguém muito importante, do qual Maria já tinha ouvido falar. Os profetas e os homens do Antigo Testamento falaram do Filho de Maria muitos séculos antes de Ele ter nascido.
Maria já tinha ouvido falar muitas vezes do Messias, isso é, o consagrado por Deus para salvar todos os homens.
Maria tinha muita fé em Deus, por isso acreditava que o Senhor ia enviar o Messias muito em breve. Mas nunca pensou que o Salvador pudesse vir a ser seu filho.
Gabriel disse então a Maria: foste escolhida para seres a mãe do Salvador, o Messias de Deus. Vais pôr-lhe o nome de Jesus, acrescentou o anjo, pois é esta a vontade de Deus. Depois, Gabriel acrescentou: ele será chamado Filho do Deus Altíssimo (Lc 1, 32).
Maria não estava a entender muito bem tudo o que isto queria dizer, mas como tinha muita fé e confiança em Deus, disse ao anjo: Faça-se em mim a vontade de Deus. Eu quero ser a serva do Senhor.
O anjo Gabriel, ao ver que a mensagem que Deus lhe confiara fora entregue e aceite ficou muito contente e retirou-se.
Era uma vez um menino que se chamava Rafael. Um dia ele ouviu o pai a falar com a mãe, que iam preparar uma festa para festejar o Natal. O Rafael pensou logo em convidar o seu grande amigo João, que vivia numa barraca, numa zona muito pobre junto de um rio. Como o seu amigo não tinha telefone teve de ir à casa dele. Quando lá chegou perguntou: - Está alguém em casa? - e ninguém respondeu. Então ele decidiu entrar, e o João estava lá dentro. - Então João, porque é que não respondeste? - Porque estava distraído. - Ah! Olha eu vim aqui, para te convidar para ires lá a casa passar o Natal. - Não posso. - Então porquê?
- Porque a minha mãe está doente. - O que é que ela tem? - Tem uma gripe muito forte. - Ah! Mas se ela tomar um bom remédio, de certeza que vai ficar boa. - Isso já eu pensei, mas eu não tenho dinheiro para ir ao médico nem à farmácia. - Eu vou pedir aos meus pais. - O Rafael foi ao carro e perguntou aos pais: - Pai, podes emprestar dinheiro ao João, para ele ir comprar os remédios à mãe? - Está bem eu empresto. - Obrigado pai; eu adoro-te. Vou já contar ao João. - Então o João foi comprar os remédios e a mãe ficou boa. - No dia de Natal o João e a mãe foram lá a casa do Rafael e festejaram o Natal todos juntos. - Só é pena, que todas as crianças não tenham um Natal assim nem um amigo como o Rafael.
Era véspera de Natal. O Pai Natal estava a preparar-se para começar a viagem. O trenó estava cheio de presentes, as renas estavam a acabar de comer. Estavam todos ansiosos! Depois começou a sua longa viagem pelo céu. A certa altura atravessaram uma nuvem quase gelada. As renas arrepiaram-se e despistaram-se... Perderam-se... Eles andavam perdidos pelo céu, as renas andavam de um lado para o outro e como o trenó estava muito cheio, começaram a cair presentes. O trenó ia indo cada vez mais para baixo e foram bater numa árvore. As renas ainda estavam arrepiadas e o Pai Natal já pensava: - Se eu não deixo os presentes nos sapatinhos, as crianças vão pensar que eu não existo. - Vamos renas, temos de voltar para o céu para finalmente distribuirmos os presentes.- Disse o Pai Natal. - Mas, quando o Pai Natal reparou, o trenó estava partido. Eles tinham que refazê-lo. Então, repararam que alguém ainda tinha a luz acesa. O Pai Natal foi lá e perguntou: - Pode emprestar-me um martelo e parafusos? - Sim, eu empresto-lhe.- disse o sapateiro que ainda trabalhava. - Obrigado. - disse o Pai Natal. Depois de o trenó estar pronto, foram começar a distribuir os presentes. Quando acabaram de distribuir os presentes, para casa felizes por terem resolvido tudo.
Era uma vez um menino, um menino que por acaso era muito parecido com o antoska. Comia muito bem porque queria crescer depressa e ficar muito alto. Ia para a cama sempre cedo apesar de gostar muito de ver o canal panda nunca fazia birras. Ele sabia que comer bem e dormir cedo faziam crescer. Mas uma vez e por causa de uns desenhos animados novos o menino não quis ficar na cama dele. Chorou e gritou tanto que o pai do menino acabou por ir buscá-lo. Nessa noite o menino ficou acordado até muito tarde. No outro dia de manhã o menino que até era parecido com o antoska, acordou muito mal disposto e não queria comer. Não quis os cereais que ajudavam a crescer e a ficar muito alto. Nessa noite voltou a não querer ir para a cama cedo por causa dos desenhos animados que por acaso eram horríveis. Quando a mãe dele lhe estava a vestir o pijama parecia que sobrava tecido. Era quase como se o menino estivesse mais pequeno.... O menino deitava-se agora sempre tarde. Nunca queria comer porque dormia pouco e ficava com a birra. Passados uns dias o menino estava mesmo mais pequenino. A roupa estava toda grande. E ele começou a ficar preocupado. Mas continuava a ficar acordado a ver os desenhos animados que eram horríveis. Uma vez acordou muito, muito pequenino. Ia para a escola dele e as pessoas não o viam. Quase o pisavam. Estava pequenino como um ratinho branco. Ele começou a chorar e foi para casa. Então os pais dele pegaram-lhe ao colo. Deram-lhe um grande abraço e disseram...
Sabes porque estás assim tão pequenino? Pequenino como um ratinho? Nós não te dissemos nada porque és um menino muito inteligente. Deixamos que ficasses a ver televisão até muito tarde. Não comias nada porque estavas sempre com a birra. Se queres ajuda, tens que pedir!
Então o menino começou a chorar muito e disse...
" meus pais, ajudem-me. Eu quero ser grande!"
Está bem. Esta noite vais para a caminha cedo.
E assim foi. De manhã o menino comeu um grande prato de cereais. Brincou cheio de energia, mas estava triste. Continuava pequenino. Mas agora já não era preciso os pais mandarem-no para a cama cedo. Quando o menino que por acaso era parecido com o antoska acabava de jantar, brincava um bocadinho com a mãe e o pai dele e ia para a cama dormir. E assim sem mais nem menos ele estava maior. Não demorou muitos dias até o menino ficar crescido outra vez. E o melhor é que ele andava a comer tão bem, e a dormir sempre cedo que as calças dele ficaram pelos joelhos! Então o menino que era muito inteligente percebeu...
"mamã, papá, obrigado..."
Obrigado por quê? perguntaram os pais
vocês ensinaram-me que se os meninos forem para a cama sempre cedo, acordam fortes cheios de fome e crescem muito depressa. Nunca mais me vou esquecer desta lição. Eu julgava que vocês queriam ficar sozinhos a ver televisão. Mas afinal só queriam que eu crescesse forte e saudável. Muito obrigado meus pais.