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ANITTA BARROCO

"AQUAE FLAVIAE"

"AQUAE FLAVIAE"

ILHA TERCEIRA AÇORES

 


MAR DO MEU POEMA


O poema da minha vida
Sabe sempre a mar.

O mar que me alimentou
E que terno me abraçou
No dia da despedida.
O mar
Que reflectia a minha dor
A quem contava segredos d'amor
Onde eu lavava o coração
De qualquer desilusão.
O mar
Que foi o meu mundo
Lindo... Imenso... Profundo...
E também  o caminho
Dos que deixaram o ninho
Clandestinos ou não.
Onde caíram minhas lágrimas
E as de tantos outros ilhéus
Que a terra deixaram
E como eu choraram
Ao deixar os seus.
O mar
Que um dia me levou
Num barco  de esperança
Rumo à terra prometida
Com vontade de me trazer
Ao cais da partida.
O mar
Que trago na lembrança!

Sentada em altos penedos
Ao vento atirei tristezas e medos
De querer partir e ficar
Ali mesmo junto ao mar.
O mar que me fala ao ouvido
Num busio partido
E me faz recordar
Tanto tempo perdido!

 

http://www.somluso.com/toste8.html

 

ILHA TERCEIRA AÇORES

 

Lenda Nossa Senhora Da Ajuda, Ou Sr. dos Milagres

 

No início do povoamento da Terceira, pelos princípios do século dezasseis, um certo dia, passavam algumas pessoas pela Ribeira das Sete, quando viram pairar sobre a água a Virgem Nossa Senhora que lhes disse:

 — Estais atentos, aqui próximo, no mar, há-de aparecer uma imagem minha.

 Ao afirmar isto, pôs o pé na rocha e desapareceu, deixando marcada uma pegada.

 As pessoas ficaram alvoroçadas e a pensar no que tinha acontecido. Mais admiradas ficaram ainda, quando, passados dias, um caixote de madeira foi arrojado à costa, ficando depositado no fundo de um poço e ao ser aberto, depararam-se com uma imagem de Nossa Senhora da Ajuda.

 Trouxeram-na para a igreja paroquial, pensado ali dedicar-lhe um altar. De noite ela mudava-se para uma furninha que ficava na rocha, onde tinha aparecido, sem que ninguém lhe tivesse tocado.

 Uma mulher do lugar viu, numa dessas noites, a imagem passar na sua viagem da igreja para a lapinha, transportada pelos anjos. Num certo dia o padre e alguns homens tentaram pegar na imagem para a trazer de volta à igreja, mas, inesperadamente, ela tornou-se tão pesada que não foi possível deslocá-la dali, apesar da força dos homens.

 Então o povo percebeu que a Senhora da Ajuda queria ficar naquele lugar, junto ao mar, e edificaram-lhe uma ermidinha onde colocaram a imagem de pedra.

 A essa ermida, construída perto do mar, na freguesia de Santa Bárbara, a poucos quilómetros da cidade de Angra, passaram a acorrer muitos fiéis e a Senhora da Ajuda fez muitos milagres àqueles que lhe eram devotos.

 

 

 

Para quem gosta de ouvir  contos, e lendas. 

ILHA TERCEIRA AÇORES

Dia 13: mais uma viagem de avião, segunda paragem - Terceira, fica em Angra do Heroísmo, cidade considerada como Património Mundial pela UNESCO em 1983. Apesar da beleza que caracteriza a paisagem terceirense cidade, maravilhosa...as cores, as casas, tudo no seu conjunto forma uma paisagem digna de ser fotografada, para jamais esquecer. Aliada a esta cidade magnífica estão as paisagens de mar e as mantas de diversos verdes com vacas a pastar, os Impérios do Divino Espírito Santo, impérios majestosos espalhados pelas diversas freguesias da ilha, e como sou religiosa, apreciei bastante, quero agradecer ao nosso guia da ilha Terceira “Sr.Gregório Rocha”que teve a gentileza de nos guiar pela sua ilha, mostrando, todo o seu encanto. O tempo esteve maravilhoso, tivemos sorte, assim pudemos contemplar aquela ilha encantada, visto que, muitos turistas não tiveram a mesma sorte, porque, apanharam muito mau tempo, chuvas, nevoeiros, e não puderam ver a beleza da ilha.

 

A Terceira

È uma das nove ilhas dos Açores, integrante do chamado "Grupo Central". O seu nome pode ser uma alusão a ter sido esta a "terceira" das ilhas do arquipélago a ser descoberta, após as de Santa Maria e de São Miguel mas sabe-se que o seu nome inicial era ilha de Jesus Cristo e que os primeiros colonizadores eram de origem judaica e que esse facto poderá ter ditado a alteração do nome da ilha. A ilha desempenhou papel de grande importância no estabelecimento e manutenção do Império Português, devido à sua localização geográfica em pleno Atlântico Norte

 

 

 

 

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