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ANITTA BARROCO

"AQUAE FLAVIAE"

"AQUAE FLAVIAE"

Lendas

Era uma vez, o amor... morava numa casa repleta de estrêlas e enfeitada de sol. Luz não havia na casa do amor, afinal, a luz era o próprio amor. E uma vez o amor queria uma casa mais linda para si. Então fez a Terra, e na Terra fez a carne, e na carne soprou a vida e na vida imprimiu a imagem de sua semelhança. E chamou a vida de homem. E, dentro do peito do homem, o amor construiu sua casa, pequenina, mas palpitante, inquieta e insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem. E coube todinha lá dentro porque o coração do homem foi feito do infinito. Uma vez... o homem ficou com inveja do amor. Queria para si a casa do amor, só para si. Queria a felicidade do amor, como se o amor pudesse viver só. Então o amor foi-se embora do coração do homem. O homem começou a encher seu coração, encheu-o com todas as riquezas da Terra e ainda ficou vazio (ele sempre tinha fome). E continuava com o coração vazio. E uma vez... resolveu repartir seu coração com as criaturas da Terra. O amor soube... vestiu-se de carne e veio também receber o coração do homem. Mas o homem reconheceu o amor e o pregou numa cruz. E continuou a derramar suor para ganhar a comida. O amor teve uma idéia: vestiu-se de comida, se disfarçou de pão e ficou quietinho... Quando o homem ingeriu a comida o amor voltou à sua casa, no coração do homem. E o coração do homem se encheu de plenitude.
(desconheço o autor)...compilação...efeneto


 

Fale Mentiras

 

 

Desarme suas queixas.
Seja forte!
Sufoque os medos
adjacentes.
Revele a mentira
verossímil
dos pensamentos
mórbidos.

Experimente o gosto
do seu gozo!
Sinta a carne trêmula
sob seu nervo teso.
Mostre seu sorriso
agridoce que saliva
veneno e fale...
Fale mentiras!!!

Preciso ouvir suas
verdadeiras mentiras...
para desvendar...
seu gosto.
 

Parabéns Susy

 

 

 

Parabéns a você, nesta data querida

Muitas felicidades, muitos anos de vida.

Hoje estás colhendo mais uma flor no jardim da tua existência.

Desejo-te toda a felicidade do mundo

E que o perfume dessa flor que colhes hoje, permaneça na tua vida, até á próxima colheita.

 

FELIZ ANIVERSÁRIO

 

A festa na minha aldeia

 

 Não há aldeia que não tenha a sua festa. Por mais que custe manter a tradição, há que mantê-la e honrá-la e há que “botar” foguetes para o ar e a banda a tocar no coreto e claro, ir à missa, e seguir a procissão ao som da banda, entretanto o cabrito e a batata e o arroz na caçarola vão apurando no forno…depois entre dois dedos de conversa, cumprimentar amigos vindos de propósito para a festa, entre os quais os filhos da terra ausentes, distribuem-se os músicos da banda pelas casas e deliciam-se as iguarias, que no dia da festa, é sempre regado com bom vinho e terminado com variadas e fartas sobremesas – É dia de festa, é uma vez por ano e festa é festa.

Sporting campeão da taça de Portugal

 

 

 

 

Grandioso Arraial

 

 

Pois é em vez de andarmos a dançar, que fazíamos nós?

Preparávamos o almoço do domingo de festa menos-mal que cozinheiros não faltavam!!!

Vai uma truta!

 

Recordação

Da velha casa
no subúrbio
interiorano,
não me lembro
quase nada.

Do quitinete,
em que vivíamos
uns tempos
apertados,
em condições
subumanas,
não me lembro
quase nada.

Do simples,
mas, decorado
apartamento, no subúrbio
urbano
em que vivemos,
não me lembro
quase nada.
Quase ...
n a d a ...

As Vozes que Ouço

00007daf

 

 

As vozes que ouço
saltam do papel
e passeiam pela chuva
de nossas atitudes,
carregam o doce sabor
da liberdade
e a alegre certeza
das vicissitudes.

As vozes que ouço
são como o vento,
espalham-se, misturam-se
ao oxigênio
e lentamente bailam
nas curvas da existência.

As vozes que ouço
multiplicam-se aos poucos
e podem ser ouvidas,
não só por mim.
São vozes roucas de tanto gritar.
São vozes vivas de tanto amar.
São vozes livres, pois podem falar.
 

 

O tempo passa

 

O tempo passa? Passa.
Mas há vincos difíceis
No caminho.
Há manchas na pele
Que roubam a beleza.
De que adianta estar
Esticadinha,
Com os colarinhos aprumados,
Se há uma enorme mancha
A te olhar, a te lembrar
Daquele fatídico dia
Em que o melhor gole
Errou a boca e foi
Parar ali.

Passa. Passa. Tudo passa.
O tempo passa panos pintados,
Listrados, esfumaçados, lisos.
O tempo passa, mas há sempre
Aquelas dores amarrotadinhas,
Chatinhas de passar.
Puxa daqui, estica dali.
Dá pra ir! Dá pra sair!
Ninguém vai reparar.
Deixe disso, que bobagem!
Ninguém vai reparar
Nesse furo. Está bem escondidinho.
Só você que está vendo.
Então acha que todos vão ver.
Vão não.

O tempo passa e borrifa gotículas
De esperança, às vezes,
Para passar melhor.
De vez em quando, somos pegos
Pelo avesso e, quando voltamos
Ao começo, percebemos que não
Está bem . . . passado.
Passa-se um lado. Amarrota-se
O outro.
Ah! Tá difícil. Vá assim mesmo!

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