A história mudou... O tempo é outro... A Vida nos apresenta Novos desafios... E nós...mulheres?
Travestidas de super-Mães Continuamos a cuidar de nossas crias Como nos tempos das cavernas...
Nos desdobramos... Não em duas, mas Em quase mil... Parecemos abelhas, E até um polvo... E nos cobramos... Nos frustramos...
Incorporamos o “SER mãe é padecer no paraíso”... Mas, que paraíso é este? Desde quando sofrimento É sinônimo de felicidade?
SER mãe não é padecer no paraíso não... Ser mãe é educar com amor Responsabilidade e autonomia. É educar para ser e fazer feliz.
Há mães permissivas Há mães que não ensinam limites Há mães que não deixam o filho crescer... Há mães que até abdicam de sim mesmas... Esquecidas que antes de serem mães, são mulheres... E que mulheres necessitam serem amadas como mulheres....
Há as que trocam o desejo Pelas fraldas... papinhas... Que se culpam por desejarem... E colocam a mulher-desejante Num baú...Algumas até as enterram Batem no peito dizendo: Sou mãe!
Que espécie Na criação... Animal Ou vegetal Sofre tamanha Mutação?
Mutiladas Em suas ânsias... Castradas pela cultura... São frágeis transatlânticos Na sanha dos mares revoltos Muitas imitam o Titanic... Por quê? “SER Mãe é... padecer no paraíso”?
É madrugada, penso muito em ti. O mundo parece estar parado mas, o meu coração não. No céu, a lua paira absoluta O meu príncipe dorme com a protecção dos anjos que pedi ao Senhor
As estrelas brilham e os meus olhos fixam no firmamento, Meu pensamento vai -te buscar Em qualquer lugar, a qualquer distância, Não te consigo tocar, mas sinto o teu cheiro...
Vôo em pensamentos que me fazem sonhar O que seria de uma avô sem sonhos? O que seria de meus sonhos sem ti?
Grande, extensa, profunda. Assim é a dor da despedida. Saber que vamos vai deixar pessoas, coisas, lugares, momentos para trás. E principalmente, saber que provavelmente, nada se repetirá, que da forma em que estão, as coisas nunca mais ficarão.
De uma vez só, se tem que aprender a lidar com a dor, com a mudança, com a saudade. E saber que tudo mudará, e que um dia, mesmo que todos (e tudo) retornem ao mesmo lugar, o sentimento e os momentos não serão os mesmos
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Desde que nascemos aprendemos a ter, a conquistar, a construir. E quem se despede, mesmo que por pouco tempo, sente a perda, e a saudade, e o pessimismo pelo que ainda não aconteceu. É sentir que se perdeu o mais importante.
O que se percebe, com o tempo, é que só se despede quem tem alguém que ficará com sua lembrança (e provavelmente à sua espera), que só tem saudades quem já viveu momentos marcantes e inesquecíveis, que as mudanças são difíceis mas propiciam experiências novas, que perder o controle é humano, que a despedida é fruto de laços afectivos. Principalmente, percebe-se que a dor da despedida é um privilégio, pois dor de verdade sente quem já foi ignorado, quem não tem perspectivas, quem desistiu de viver, e quem se despediu, da vida.
O drama começa no momento em que nasce a ideia de partir
Aí param os sonhos
E começam os pesadelos
Emigrante!
Esta é a alcunha que te deram. A tragédia que isso acarreta consome anos de existência aniquilando lentamente castelos edificados de ilusões que dos sonhos ainda restam.
Emigrante
Fantasia dos que ficam Américas Alemanhas Franças e outros mundos sempre iguais...
Emigrante!
Suportar esse título tão honradamente ter que comer o pão que o diabo amassou ser sempre forasteiro em porta alheia... Sim, emigrante!
Emigrante = sobrevivência
Gritos de alma ambição amordaçada desejos frustrados... VITA BREVIS num copo de vinho Esquecer as amarguras da "Terra Prometida"
Ser EMIGRANTE é antes de mais AMAR A PÁTRIA que o viu partir. Tomar uma decisão difícil porque se ama tanto a nossa terra a nossa região e o nosso Pais que não conseguimos viver sem a conseguir viver na sua plenitude.
A situação é grave. Muito grave. Saldos e SPM* na mesma altura! Como escapar? Pois. Não se escapa... Tenho vergonha de andar a gastar um dinheiro que me vai fazer falta de certeza… Mas como combater um violento SPM* sem umas comprinhas? E como ignorar as lojas a chamarem por nós com grandes cartazes que dizem “-50%” ou “ Segundos Saldos”? EU SOU MULHER!!! Estou mais tesa, mas mais bonita! Balanço? Umas calças, dois pares de luvas à Jessica Rabbit, uma camisa e… seis vestidos! Tudo junto não custou mais do que um vestido da Lanidor em época normal. …É o que vale…