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ANITTA BARROCO

"AQUAE FLAVIAE"

"AQUAE FLAVIAE"

O SORRISO

O Sorriso é uma consequência directa da felicidade.

O Sorriso é a expressão mais bonita que o ser humano tem.

 

O Sorriso embeleza qualquer pessoa,

Independente de sua aparência.

 

O Sorriso trás-nos forças e esperanças

para lutarmos contra todos os empecilhos.

O Sorriso é universal, e tem reflexos por toda parte.

 

Quando Sorrimos, mostramos que estamos felizes,

 bem com a vida; mostramos que temos esperança

e que não nos deixaremos levar pelos problemas.

 

Quando Sorrimos passamos a nossa alegria para quem nos ama,

e não damos prazer para quem nos quer nos ver chorar.

 

Portanto, SORRIA SEMPRE

Rosa em Carvão

glitter graphics

Lábios desenhados a carvão,

adornam tua bela face pálida

corada apenas pela faceta

entre a luz e a escuridão...

 

 Cristais advindos

dos mais antigos jazigos de carvão,

atraem e refletem o brilho da lua

num olhar fixo, quase cruel...

 

Maior desejo,

desvendar... teus pensamentos...

os meus... os próprios...

Mas, sempre proibidos aos pobres mortais...

 

Intocável de pele acetinada...

delírios e paixões desatinadas

dentre os machos e as fêmeas...

 

Cio devorador...

consuma seus desejos,

fazendo sangrar quem for...

 

Amor, seu objeto de desejo...

a morte seu amor...

trevas, louvor...

 

Rosto de menina se faz confiança...

de ledo engano, tolo é crer na esperança

do dominar singela criança...

 

Posthumous

Oração pelos Doentes "TITA"

Oração pelos Doentes

Poderosíssimos Senhor, que sois a saúde eterna, escutem as orações por este doente.

Pelo cuidado e diligência com que o Santo Esposo de Maria tratou da saúde e vida de Jesus, Vos pedimos que aparteis deste doente a doença que o aflige, e fazei com que os remédios que se lhe aplicam produzam com eficácia o efeito desejado.

Bem sabemos que todos os recursos da ciência e todos os remédios humanos nada podem sem Vós, autor e inspirador de todo conhecimento útil; em Vós, pois, colocamos nossa confiança e não seremos confundidos. Consolai, ó bom Jesus, este pobre doente que tanto sofre, assim como outrora Vos consolou o glorioso São José, para que, livre da doença que o atormenta, louve Vossa misericórdia eternamente.

Não esqueças hó deus e vela pela minha amiga TITA neste dia.

Do outro lado

Ali, do outro lado estavas tu,
o céu estava, talvez triste,
ao som daquelas guitarras,
daquelas baladas
que me enchiam de melancolia
e de felicidade por estares do outro lado...
naquela noite sem estrelas, sem lua.
Senti-me então ir até ti
senti os teus braços rodearem o meu corpo,
o calor das tuas mãos
e o teu suspiro no meu pescoço.
Mas, de repente, as guitarras calaram-se,
abri os meus olhos:
tu ainda estavas lá,
do outro lado
e não pude senão sentir-te dentro do meu peito,
a ti, que continuavas do outro lado...

Helena de Tróia

Olhar de verde esperança

Um olhar de verde esperança,
um sorriso que cativa,
um sonho...
Uma Vida!!
Um mundo que transpira,
um mundo que sufoca
num abraço sempre apertado
duma Vida que não quer partir!
Um olhar de vede esperança
que sorri e brilha e fascina!
Um mundo que pisa,
um mundo que mata
uma Vida,
um sorriso...
E neste caminho que a vista alcança,
tudo se esfuma numa esperança
de tudo querer abarcar,
de tudo querer possuir!
E este sorriso que se apaga vive, quer viver!
Sufoca no peito a mágoa
do olhar de verde esperança
que nas lágrimas desliza por um sonho
uma Vida...

 

 

 

Helena de Tróia

A alma

 

Depois que dia a dia, aos poucos desmaiando,

Se foi a nuvem de ouro ideal que eu vira erguida;

Depois que vi descer, baixar do céu da vida

Cada estrela e fiquei nas trevas laborando:

 

Depois que sobre o peito os braços apertando

Achei o vácuo só, e tive a luz sumida

Sem ver já onde olhar, e em todo vi perdida

A flor do meu jardim, que eu mais andei regando:

 

Retirei os meus pés da senda dos abrolhos,

Virei-me a outro céu, nem ergo já meus olhos

Senão à estrela ideal, que a luz do amor contém...

 

Não temas pois - Oh vem! O Céu é puro, e calma

E silenciosa a terra, e doce o mar, e a alma...

A alma! Não a vês tu? Mulher, mulher! Oh vem!

Antero de Quental

 

DA ANTIGA VÉNUS

Aquela que eu adoro não é feita

De lírios nem de rosas purpurinas,

Não tem as formas lânguidas, divinas,

Da antiga Vénus de cintura estreita...

 

Não é a Circe, cuja mão suspeita

Compõe filtros mortais entre ruínas,

Nem a Amazonas, que se agarra às crinas

Dum corcel e combate satisfeita...

 

A mim mesmo pergunto, e não atino

Com o nome que dê a essa visão,

Que ora amostra ora esconde o meu destino...

Antero de Qental

 

É como uma miragem que entrevejo,

Ideal, que nasceu na solidão,

Nuvem, sonho impalpável do Desejo...

 

 

 

NO CÉU

No Céu, se existe um céu para quem chora,

 Céu para as mágoas de quem sofre tanto...

 Se é lá do amor o foco, puro e santo,

 Chama que brilha, mas que não devora...

 

 

 No Céu, se uma alma nesse espaço mora,

 Que a prece escuta e enxuta o nosso pranto...

 Se há pai, que estenda sobre nós o manto

 Do amor piedoso... que eu não sinto agora...

 

 

 No Céu, ó virgem! Findarão meus males:

 Hei-de lá renascer, eu que pareço

 Aqui ter só nascido para dores.

 

 

 Ali, ó lírio dos celestes vales!

 Tendo seu fim, terão o seu começo,

 Para não mais findar, nossos amores.

ANTERO DE QUENTAL

 

MULHER

 

 Porque descrês, mulher, do amor, da vida?

 Porque esse Hermon transforma em Calvário?

 Porque deixas que, aos poucos, do sudário

 Te aperte o seio a dobra humedecida?

 

  

 Que visão te fugiu, que assim perdida

 Buscas em vão neste ermo solitário?

 Que signo obscuro de cruel fadário

 Te faz trazer a fronte ao chão pendido?

 

 

 Nenhum! Intacto o bem em si assiste:

 Deus, em penhor, te deu a formosura:

 Bênçãos te mandam o Céu em cada hora.

 

 E descrês do viver? E eu, pobre e triste,

 Que só no teu olhar leio a ventura,

 Se tu descrês, em que hei-de eu crer agora?

Antero De Quental

 

 

 

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