Mais um ano que passou... Solta-se a alegria que há em nós, Mal o relógio dá as doze badaladas... Festeja-se, salta-se, sorrisos nos lábios... Lágrimas que caem, sem se saber porquê, Loucura, desejo, beijos... Passas que se engolem em mil desejos... Foguetes de cores que iluminam o céu, Fogo que se solta num momento de fantasia... Champanhe que se despeja, copos que se tocam, Brindes e vivas que se dão... Mais um ano que passou, Adeus ano velho, feliz ano novo, No entanto e quando os olham despertam... Todos tomamos consciência, Que nada mudou! A guerra continua em tantos pontos do globo, Armas que não se calam, uma foice que varre, destruição... Continua a haver gente que morre à fome, Procurando no lixo um pedaço de pão... Continuam famílias na miséria, Sem tecto para viver, sem história para contar... Continuam a existir milhões de refugiados, Gente que fugiu da dor, que vivem sem saber... Continua a haver crianças que sofrem sem saberem sorrir, Que não sabem brincar, que não sabem ser crianças... Continua a haver tantas e tantas mães que choram, Com filhos a morrerem nos seus braços... Continua um planeta que morre lentamente, Num negro que o envolve, numa poluição que o abraça... Continuamos a ver a dor em muitos rostos fechados, Doenças que alastram, jovens que se injectam... Continua tudo igual a ontem... Viva o ano novo, adeus ano velho, Mas... haverá motivos para festejar?
Ano Velho declinando, longe não vejo os momentos em que estive arrumando as coisas e os sentimentos, jôio e trigo separando, limpando compartimentos, minha casa aprontando p’ra luz do seu nascimento…
Ano findando, eu pensei: - O que, vivendo, aprendi? Como foi que empreguei o tempo que recebi? Quanto jôio arranquei e quanto trigo eu colhi? Quantos sonhos realizei, e de quantos me desfiz?
Despeço-me, agradecida, do período que está findo, por ajustar minha vida p’ro ano que vem surgindo. Esperança revivida e novo alento sentindo, alma canta em acolhida: Ano Novo, és Bem-Vindo!
Dizem que nascemos e tudo é igual no grito que damos no ar que nos dá de presente a vida naquele respirar já fora da água
Parece que no início é igual o menino do bairro da lata e a criança que se deita em finos panos iguais na procura do sopro da vida
Mas passado um minuto talvez até nem sequer um segundo que o tempo aqui é coisa relativa para um se fecham as portas do mundo que engalanadas o outro recebem abrindo doces caminhos de esperança
Contam que em Dezembro escolheu vir ao mundo entre os animais em palhas tecidas de pobre humildade alguém que igualou as duas crianças lhes poisou nas mãos o dote do amor e as guiou firme nos caminhos da paz
Contam, que eu não sei se é história, se é sonho que alguns sonharam e que, sem piedade, outros da terra apagaram.
(este texto foi escrito para a Noite de Poesia em Vermoim, cujo tema era "Nascimento")
Encerramento do bloco de partos do Hospital de Chaves
A partir de hoje à meia-noite que as parturientes da área de influência do Hospital de Chaves (Boticas, Valpaços e Montalegre) vão ser reencaminhadas para Vila Real. A sala de partos flaviense encerra hoje, pelos menos esta era a data de fecho avançada pela Administração de Saúde do Norte, citada pela Lusa, na quarta-feira passada.
E agora perguntamos?
Será que pensaram nas familias, que não têm viatura própria, e cujos ordenados nao chegam para pagar a “taxis”, Claro que não pensaram este permenor passou-lhes muito à frente.
Vocês Suas Excelencias têm tudo a mão de semear, porque interessar-se por aquele que não tem!!!
Esperem pelo meu voto, já a muito tempo deixei de gastar as solas dos meus sapatos para me deslocar a uma urna!!!
Segundo os Actos dos Apóstolos, Estêvão foi um dos sete primeiros diáconos da igreja nascente, logo após a morte de Jesus, pregando os ensinamentos de Cristo e convertendo tanto judeus como gentios. Segundo Étienne Trocmé, Estevão pertencia a um grupo de cristãos que pregavam uma mensagem mais radical, um grupo que ficou conhecido como os helenistas, já que os seus membros tinham nomes gregos e eram educados na cultura grega e que separou do grupo dos doze apóstolos. Também eram conhecidos como o grupo dos 7. Foi detido pelas autoridades judaicas, levado diante do Sinédrio (a suprema assembleia de Jerusalém), onde foi condenado por blasfémia, sendo sentenciado a ser apedrejado (Act, 8). Entre os presentes na execução, estaria Paulo de Tarso, o futuro São Paulo, ainda durante os seus dias de perseguidor de cristãos.
Já era muito tarde quando chegaram a Belém, e Maria estava muito cansada. A cidade estava cheia de gente e de barulho, por causa de todos os que tinham vindo registar-se.
José tentou encontrar um quarto nas várias estalagens, mas já nenhuma tinha lugar.
Continuaram a percorrer as ruas à procura de um lugar onde dormir, José puxando o burro pela arreata e Maria montada nele.
Bateram à porta da última estalagem da terra, mas também aí já não havia lugar. Havia um estábulo perto, que estava limpo e era abrigado.
José levou-os até lá. Ajudou Maria a descer do burrinho e fez uma cama com palha, que cobriu com uma manta, para todos descansarem.
À meia noite, o filho de Maria nasceu. Maria embrulhou-o num pano e José encheu uma manjedoura com palha limpa e fofa e nela deitaram o bebé. Chamaram-lhe Jesus, tal como dissera o anjo.
Nas colinas à volta da cidade de Belém, alguns pastores estavam reunidos à volta das fogueiras, guardando os seus rebanhos.
De repente, viram uma luz brilhante surgir no céu escuro e um anjo apareceu-lhes, assustando-os. O anjo disse-lhes: - Não tenhais medo. Trago-vos uma boa notícia, para vós e para todo o mundo. Nesta noite, em Belém, nasceu o Salvador.
E logo a seguir, mais anjos surgiram no céu cantando louvores: - Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.
Pouco a pouco, a luz começou a diminuir e todos os anjos desapareceram lentamente. Os pastores decidiram logo que tinham de ir procurar essa criança. Desceram das colinas, encontraram o estábulo e entraram devagarinho.
Viram o menino na manjedoura, aquecido pelo bafo do burrinho e de uma vaca deitados ao seu lado, e logo se ajoelharam a adorá-Lo. Em seguida contaram a Maria e a José o que o anjo lhes tinha dito.
Mais tarde, deixaram-nos e foram felizes a Belém dizer a toda a gente que o Filho de Deus nascera, e depressa todos souberam do nascimento de Jesus.
Cantando louvores a Deus, ao fim da noite, os pastores voltaram às suas colinas e aos seus rebanhos