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ANITTA BARROCO

"AQUAE FLAVIAE"

"AQUAE FLAVIAE"

POSTAIS DA MARINA

AGORA, DEPOIS DE VER ESTES MARAVILHOSOS POSTAIS, DA MINHA AMIGA MARINA, ENTENDI O PORQUÊ,  ELA ANDAR SEMPRE, DISTANTE, E LONGE DE NÓS, É QUE PARA SER POETA, TEM QUE REINAR O SILÊNCIO, E A PAZ DE ESPIRITO.

BEIJOS MARINA ADOREI OS POSTAIS.

 

A Amizade é...
O mais nobre dos sentimentos,
Cresce à sombra do desinteresse,
Nutre-se brindando-se e floresce
a cada dia com a compreensão.

 

 

As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.

 

ILHA DO PICO AÇORES

 

 

 

HISTORIA DO BALEEIRO DA ILHA PICO

 

 

Aquele dia, em São João, amanhecia claro e à medida que o sol subia para os lados das Lajes, o verde das vinhas e do milho destacava-se por entre o negrume das pedras. Os homens já se dirigiam para as terras para sachar milho, apanhar batatas ou bater tremoço. As mulheres preparavam na cozinha o almoço de sopas de bolo, papas de milho ou batatas com peixe. De repente o sinal de baleia fez tudo mover-se a um ritmo mais acelerado. Os homens largaram o sacho ou o alvião no lugar em que estavam, abandunaram a burra presa pela corda do freio à parede e correram para o porto, enquanto as mulheres lhes preparavam e alcançavam a saca com a comida. Arriaram os botes e foram pelo mar fora, até que desapareceram no horizonte. Depois de navegarem à vela algum tempo, avistaram a baleia. Era um "espamarcete" pra cima de cem barris de óleo. Gerou-se grande reboliço nos botes. É que uma baleia daquelas dava uma ânsia muito grande: não era só o dinheiro que ela representava, mas também o prazer de uma grande batalha vencida. Tiraram a vela e puseram-se a padejar. A baleia voltou a mergulhar para aparecer mais fora. No bote que conseguiu pôr-se em posição primeiro, o trancador, curvando o corpo e fixando o olhar, atirou o arpão certeiro. A alegria e a confusão foi geral. Mas a baleia, ferida e doida de dor, levou a primeira celha de linha, lecou a segunda e, antes da ponta da linha sair da celha, o trancador, que era um latagão forte, agarrou-a a amarrou-a ao tronco. Lá foi amarrado à linha pelo mar fora enquanto os demais baleeiros ficaram sepultados num silêncio de morte. Só o oficial dizia: "Não! Não!" Não havia ainda gasolinas, havia mais 3 ou 4 botes por perto, passou-se palavra e toda a tarde procuraram com tristeza o "cadáver". Até os outros deixarem de balear. Não podendo fazer nada, voltaram ao entardecer paraterra. A chegada ao cais não teve a alegria do costume e as discussões sempre tão fortes entre os baleeiros não se ouviram. A família vestiu-se de luto e toda a santa noite as vizinhas choraram e carpiram de dor enquanto os homens contavam em voz baixa e dolente casos que tinham vivido com aquele forte homem. No outro dia saíram alguns botes à procura, por descargo de consciência, do corpo do trancador para que lhe dessem enterro digno. Depois de muito andarem, começaram a avistar, ao longe, um negrume no mar e foram para lá. Sobre a grande baleia, já morta, estava o baleeiro, de pé, encostado ao cabo do arpão fincado no toucinho do animal.Como se nada tivesse acontecido disse: "Agora é que vocês chegam? Tenho tado aqui toda a noite à espera!" e fumava um grosso cigarro, embrulhado em casca de milho, como se estivesse

sentado à mesa.

 

 

Recomendo a todos que visitem os Açores, se puderem, nem todos gostam deste estilo de férias e/ou destinos tão calmos, mas também é importante conhecer o nosso País e o nosso património.

ILHA DO PICO AÇORES

A Ilha do Pico é a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores, no Atlântico Norte. Dista 8,3 quilómetros da Ilha do Faial e 15 km da Ilha de São Jorge. Tem uma superfície de 447 km²; e conta com uma população residente de 14 806 habitantes (em 2001). Mede 42 km de comprimento por 20 km de largura. Deve o seu nome a uma majestosa montanha vulcânica, a Montanha do Pico, que culmina num pico pronunciado, o Pico Pequeno ou Piquinho. Esta é mais alta montanha de Portugal e a terceira maior montanha que emerge do Atlântico, atingindo 2 351 metros acima do nível do mar.

 

ILHA DO FAIAL AÇORES

 

 

A ilha do Faial situa-se no extremo ocidental do Grupo Central do arquipélago dos Açores, separada da ilha do Pico por um estreito braço de mar com de 8,3 km (ou 4,5 milhas náuticas) de largura, conhecido por canal do Faial. A ilha tem a forma aproximada de um pentágono irregular, com 21 km de comprimento no sentido leste-oeste e uma largura máxima de 14 km, a que corresponde uma área de 172,43 km². A população residente é de 15 063 habitantes (2001), a maioria dos quais na Horta, cidade onde se localiza o parlamento açoriano e sede do único concelho da ilha. O clima é temperado oceânico, com temperaturas médias anuais do ar que oscilam entre os 13º C no Inverno e os 22°C no Verão, com frequentes vendavais e uma humidade relativa do ar em média acima dos 79%. A ilha é servida pelo Aeroporto da Horta, com ligações aéreas regulares para as restantes ilhas e para o exterior do arquipélago.

 

 

Lenda da Coroa Real de Cedros 

No tempo do domínio castelhano e mesmo já anteriormente, os Açores eram, de certa maneira, esquecidos e os piratas aproveitavam para, à sucapa e a coberto da noite, atacar e roubar as ilhas, principalmente as mais desprotegidas. Duma vez, um grupo de piratas, comandados pelo seu rei mouro, atacou a ilha do Faial. Mas os faialenses deram-lhe luta e conseguiram vencer e fazer com que os piratas abandonassem a ilha sem fazerem as pilhagens habituais. Ao fugir, o rei esqueceu a coroa. Era magnífica, em prata, enfeitada ao redor com ramos lavrados. Já em viagem o rei mouro deu por falta da coroa e lembrou-se que a tinha deixado na ilha que tinham saqueado. O barco rumou novamente em direcção ao Faial em busca da preciosa coroa. Disfarçadamente, os piratas procuraram por onde puderam, indagaram junto de algumas pessoas, mas nada encontraram e o rei mouro partiu em direcção às distantes terras dos infiéis, abandonando a ilha para nunca mais voltar. Ora uma mulher dos Cedros, que tinha encontrado e guardado a coroa, ao saber que os piratas estavam de volta à procura do símbolo real, tratou de escondê-la o melhor possível. Não vendo sítio mais seguro e, como era uma coroa aberta, sem hastes, do feitio de um anel, emfiou-a numa perna como quem enfia uma aliança e aí a conservou até ter a certeza que o rei se fizera ao mar, desistindo para sempre do precioso objecto. Passado algum tempo a perna da mulher inchou e, quando quiseram tirar a coroa ela não saía. Puxaram de um lado, puxaram do outro, lavaram a perna com água e sabão de cinza para a pele ficar mais escorregadia, mas a coroa não saíu. Não vendo outro jeito, não tiveram remédio senão cortar a coroa para a poderem tirar. Depois soldaram-na com muito cuidado e o riquíssimo objecto ficou para a freguesia e passou a ser usado nas festas do Espírito Santo. Tinha de altura 13cm e continha engastada uma gema de cor da qual se ignora o verdadeiro valor. Passados anos, com medo que aquela coroa tão rica desaparecesse ou se estragasse, mandou-se fazer uma imitação para ser usada nas festas, mas a antiga coroa do rei mouro continua a ser guardada todos os anos em casa do mordomo do Espírito Santo e pode ainda ver-se, perfeitamente, num dos lados, o lugar onde foi cortada e soldada para poder sair da perna da mulher que a tinha guardado cautelosamente.

 

 

 

 

 

 

ILHA TERCEIRA AÇORES

 


MAR DO MEU POEMA


O poema da minha vida
Sabe sempre a mar.

O mar que me alimentou
E que terno me abraçou
No dia da despedida.
O mar
Que reflectia a minha dor
A quem contava segredos d'amor
Onde eu lavava o coração
De qualquer desilusão.
O mar
Que foi o meu mundo
Lindo... Imenso... Profundo...
E também  o caminho
Dos que deixaram o ninho
Clandestinos ou não.
Onde caíram minhas lágrimas
E as de tantos outros ilhéus
Que a terra deixaram
E como eu choraram
Ao deixar os seus.
O mar
Que um dia me levou
Num barco  de esperança
Rumo à terra prometida
Com vontade de me trazer
Ao cais da partida.
O mar
Que trago na lembrança!

Sentada em altos penedos
Ao vento atirei tristezas e medos
De querer partir e ficar
Ali mesmo junto ao mar.
O mar que me fala ao ouvido
Num busio partido
E me faz recordar
Tanto tempo perdido!

 

http://www.somluso.com/toste8.html

 

FELIZ ANIVERSÁRIO MÃE

FELIZ ANIVERSÁRIO

 



Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano. 
Desejo-te mãe, um ano cheio de amor e de alegrias. 
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas. 
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes. 
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus. 
É ser grato, reconhecido, forte, destemido. 
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo; 
Parabéns a você nesse dia tão grandioso.

 

Feliz aniversário

 

 

ILHA TERCEIRA AÇORES

 

Lenda Nossa Senhora Da Ajuda, Ou Sr. dos Milagres

 

No início do povoamento da Terceira, pelos princípios do século dezasseis, um certo dia, passavam algumas pessoas pela Ribeira das Sete, quando viram pairar sobre a água a Virgem Nossa Senhora que lhes disse:

 — Estais atentos, aqui próximo, no mar, há-de aparecer uma imagem minha.

 Ao afirmar isto, pôs o pé na rocha e desapareceu, deixando marcada uma pegada.

 As pessoas ficaram alvoroçadas e a pensar no que tinha acontecido. Mais admiradas ficaram ainda, quando, passados dias, um caixote de madeira foi arrojado à costa, ficando depositado no fundo de um poço e ao ser aberto, depararam-se com uma imagem de Nossa Senhora da Ajuda.

 Trouxeram-na para a igreja paroquial, pensado ali dedicar-lhe um altar. De noite ela mudava-se para uma furninha que ficava na rocha, onde tinha aparecido, sem que ninguém lhe tivesse tocado.

 Uma mulher do lugar viu, numa dessas noites, a imagem passar na sua viagem da igreja para a lapinha, transportada pelos anjos. Num certo dia o padre e alguns homens tentaram pegar na imagem para a trazer de volta à igreja, mas, inesperadamente, ela tornou-se tão pesada que não foi possível deslocá-la dali, apesar da força dos homens.

 Então o povo percebeu que a Senhora da Ajuda queria ficar naquele lugar, junto ao mar, e edificaram-lhe uma ermidinha onde colocaram a imagem de pedra.

 A essa ermida, construída perto do mar, na freguesia de Santa Bárbara, a poucos quilómetros da cidade de Angra, passaram a acorrer muitos fiéis e a Senhora da Ajuda fez muitos milagres àqueles que lhe eram devotos.

 

 

 

Para quem gosta de ouvir  contos, e lendas. 

ILHA TERCEIRA AÇORES

Dia 13: mais uma viagem de avião, segunda paragem - Terceira, fica em Angra do Heroísmo, cidade considerada como Património Mundial pela UNESCO em 1983. Apesar da beleza que caracteriza a paisagem terceirense cidade, maravilhosa...as cores, as casas, tudo no seu conjunto forma uma paisagem digna de ser fotografada, para jamais esquecer. Aliada a esta cidade magnífica estão as paisagens de mar e as mantas de diversos verdes com vacas a pastar, os Impérios do Divino Espírito Santo, impérios majestosos espalhados pelas diversas freguesias da ilha, e como sou religiosa, apreciei bastante, quero agradecer ao nosso guia da ilha Terceira “Sr.Gregório Rocha”que teve a gentileza de nos guiar pela sua ilha, mostrando, todo o seu encanto. O tempo esteve maravilhoso, tivemos sorte, assim pudemos contemplar aquela ilha encantada, visto que, muitos turistas não tiveram a mesma sorte, porque, apanharam muito mau tempo, chuvas, nevoeiros, e não puderam ver a beleza da ilha.

 

A Terceira

È uma das nove ilhas dos Açores, integrante do chamado "Grupo Central". O seu nome pode ser uma alusão a ter sido esta a "terceira" das ilhas do arquipélago a ser descoberta, após as de Santa Maria e de São Miguel mas sabe-se que o seu nome inicial era ilha de Jesus Cristo e que os primeiros colonizadores eram de origem judaica e que esse facto poderá ter ditado a alteração do nome da ilha. A ilha desempenhou papel de grande importância no estabelecimento e manutenção do Império Português, devido à sua localização geográfica em pleno Atlântico Norte

 

 

 

 

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