ANO 2012
Mais um ano que se acaba
E continuamos juntos...
É bom saber que iniciaremos
Juntos o novo ano!
Vamos esperar que
seja para sempre!
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Mais um ano que se acaba
E continuamos juntos...
É bom saber que iniciaremos
Juntos o novo ano!
Vamos esperar que
seja para sempre!
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria acordar porque neste ano os Humanos encheram-se de boa vontade e fizeram um acordo de Paz, que silenciou todas as armas. Em todos os cantos do planeta, mesmo nos lugares mais recônditos da Terra, as armas calaram-se para sempre e os carros de combate e outras máquinas de guerra foram entregues às crianças para neles pintarem flores brancas de paz. O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria acordar porque nesse sonho não havia fome: em todas as casas havia comida, havia até algumas guloseimas para dar aos mais pequenos. Mesmo as crianças de países outrora pobres tinham agora os olhos brilhantes, brilhantes de felicidade. Todas as crianças tinham acabado de tomar um esplêndido pequeno-almoço e preparavam-se para ir para a escola, onde todos aprendiam a difícil tarefa de crescer e ser Homem ou Mulher. O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia barracas, com água a escorrer pelas paredes e ratos pelo chão, nem gente sem tecto, a dormir ao relento. No sonho do Pai Natal, todos tinham uma casa, um aconchego, para se protegerem do frio e da noite. O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar.
E no seu sonho não havia instituições para acolher crianças maltratadas e abandonadas pelos pais nem pequeninos e pequeninas à espera de um carinho, de um beijo... de AMOR. Todas as crianças tinham uma família: uma mãe ou um pai ou ambos os pais, todas as crianças tinham um colo à sua espera. O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia palavrões e outras palavras feias, não havia empurrões, má educação e desentendimentos. Toda a gente se cumprimentava com um sorriso nos lábios. Nas estradas, os automobilistas não circulavam com excesso de velocidade, cumpriam as regras de trânsito e não barafustavam uns com os outros.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia animais abandonados pelos seus donos, deixados ao frio, à fome e à chuva, nem animais espetados e mortos nas arenas, com pessoas a aplaudir. Mas, afinal, quando despertou verdadeiramente, o Pai Natal viu que tudo não tinha passado de um sonho; que pouco do que sonhara acontecia de verdade. Ficou triste, muito triste, e pensou: « - Afinal, ainda é preciso que, pelo menos uma vez por ano, se celebre o Natal!». E, nessa noite, o Pai Natal começou os preparativos para dar, mais uma vez, um pouco de alegria a todas as crianças do Mundo.
http://web.educom.pt/pr1305/natal12.htm
O mito das Renas do Pai Natal foi criado na Europa do séc. XIX, a partir do costume de nos países como o Canadá (Norte), Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve, usando um trenó puxado por renas.
Porém, as renas do Pai Natal são especiais pois, apesar de serem semelhantes às renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos a todas as crianças do mundo inteiro.
Na tradição Anglo-saxónica original só existem oito renas, número habitualmente utilizado para puxar os trenós tradicionais. Os seus nomes são: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen ou em português, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago. A rena Rudolph ou Rodolfo, que acabou por ser a mais conhecida, só mais tarde integrou o grupo (1939).
Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes, encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.
http://natal.com.pt/lendas-renas-do-pai-natal
E nesta noite de alegria, o amor nasceu ...
O amor de um homem e de uma mulher ..
O amor universal ...
Nascia uma criança de luz,
de muita luz ...
Uma criança que seria a esperança do mundo ..
Uma criança vinda dos Céus ...
Uma criança que nos ensinaria por todos os séculos o Amor,
o perdão ..
Uma criança que traria para nós a felicidade interior ... a paz interior ...
Com esta criança aprenderíamos a sorrir, a sermos dignos, a sermos eternamente felizes ...
No seu grande Amor...
Na sua infinita Paz!!
Nessa noite, uma estrela cruzou os céus,
Anunciando a sua chegada ..
E brilhou nos nossos olhos,
Nos nossos corações!.
http://natal.com.pt/mensagens-poemas-nasce-uma-crianca-divina
Noite de Natal, os duendes estavam a despedir-se do Pai Natal, depois de um grande ano de trabalho.
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Quando Edgar, um duende de gorro verde, foi para dentro, encontrou um urso de peluche perdido no chão.
Ele foi logo para a rádio contactar com o Pai Natal.
- Pai Natal, você esqueceu-se dum urso de peluche para a Patrícia.
- Oh, como é que foi possível?! Traz-me já esse urso, se fazes o favor.
Então, Edgar preparou a sua rena Natalina e foi ao encontro do Pai Natal.
- Natalina, voa pelo céu fora, até ao encontro do Pai Natal!
A rena, que era muito veloz, voou o mais depressa possível, demorando apenas alguns segundos na viagem.
O Pai Natal aguardava, impaciente, junto à chaminé da casa da Patrícia.
- Ah, como ela vai ficar feliz com este lindo ursinho.
O Pai Natal desceu pela chaminé mas, como ela era estreita e ele tão gordo, teve que encolher a barriga para passar.
A Patrícia ficou muito Feliz!
http://web.educom.pt/pr1305/natal_ursinho.htm
Era uma vez um homem que vivia do comércio. O homem andava de um lado para o outro a vender os seus produtos.
Naquele dia, ele não vendeu nada e voltou para casa. No caminho de volta, ele olhou para o horizonte e viu uma estrela muito brilhante e grande. chegou a casa e sentiu uma irresistível vontade de seguir a estrela. Despediu-se da família e começou a sua caminhada atras da estrela. Levava pão, agua, vinho, uns bolos e dinheiro para o que fosse preciso.
No caminho que seguiu, passou por uma cidade e lá comprou um jumento para carregar as suas coisas. Estava muito cansado.
Passado um pouco, viu um homem rico à sua frente e este disse-lhe:
- Já te vi aqui! Não es comerciante?
- Sou - respondeu o homem que seguia a estrela - Mas agora não tenho nada para vender.
- Não tens ao menos um pão? a minha criada hoje faltou e não temos pão em casa.
- Tenho aqui um pouco - disse o comerciante - Serve?
- Serve, sim. Toma lá esta bolsa - disse o homem rico, atirando uma bolsa para a beira do comerciante - Obrigado.
- Obrigado, eu - disse o comerciante.
O homem rico lá foi para casa e o comerciante abriu a bolsa e viu que estava cheia de dinheiro. Mas, no deserto, o comerciante foi assaltado e só ficou com o jumento e alguns viveres.
Passados alguns dias, chegou a Belém. Continuou a seguir a estrela e viu uma gruta com um menino numa manjedoura e cinco pessoas: os três Reis Magos, Nossa Senhora e S. José.
Os Reis tinham chegado havia pouco tempo e o comerciante, como não tinha mais nada para oferecer deu o jumento e pareceu-lhe que o Menino sorriu.
Quando os Reis Magos ofereceram oiro, mirra e incenso, já não lhe pareceu ver o Menino a sorrir. E então chegou a uma conclusão:
O dinheiro não traz felicidade.
Autor: Filipe Silva (12 anos)
Conto vencedor em "ex equo" do 3º escalão do "Grande concurso de Natal" do Jornal "Comercio do Porto" 1985
Publicado no Jornal do Comercio do Porto em 29- Dezembro -1985
Chovera toda a noite. As ruas eram autênticas ribeiras, arrastando na enxurrada toda a espécie de detritos. Os carros passando a alta velocidade espalhavam, indiferentes, água suja sobre os transeuntes, molhando-os, sujando-os.
O Tonito seguia também naquela onda humana, sem destino. Tinha-se escapulido da barraca, onde vivia. Os pais tinham saído cedo para o trabalho, ainda ele dormia, os irmãos ficaram por lá brincando, chapinhando na lama que rodeava a barraca. Ele desceu à cidade, onde tudo o deslumbrava. Todo aquele movimento irregular, caótico, frenético. Os automóveis em correrias loucas, as gentes apressadas nos seus afazeres. E lá seguia pequenino, entre a multidão, numa cidade impávida, indiferente, cruel mesmo. Passava em frente às pastelarias, olhava para as montras recheadas de doçuras, ele comera de manhã um bocado de pão duro e bebera um copo de água. Vinha-lhe o aroma agradável dos bolos, o seu pequeno estômago doía-lhe com fome! Chovia agora mansamente, uma chuva gelada, levando uma cidade onde se cruzavam o fausto, a vaidade, o ter tudo, os embrulhos enfeitados das prendas, com a dor a melancolia, o sofrimento, o ter nada e no meio uma criança triste e com fome!
Mas o Tonito gostava era de ver as lojas dos brinquedos. Lá estavam os carros de corrida, o comboio, os bonecos, enfim todo um mundo maravilhoso que ele vivia, esborrachando o nariz sujo contra a montra. Lá dentro ia grande azáfama nas compras de Natal. E os carros de corrida, o comboio, os bonecos eram embrulhados em papeis bonitos para irem fazer a alegria de outros meninos. Uma lágrima descia, marcando-lhe um sulco na sujidade da carita. Eis que os seus olhos reparam num menino, que de lá dentro o olhava. Desviou-se envergonhado. Não gostava que o vissem chorar. E afastou-se devagar, pensando nos meninos que tinham Natal, guloseimas e carros de corrida para brincar. Ele nada tinha, além da fome e a ânsia de ser feliz e viver como os outros. Pensou no Natal, no Menino Jesus, que diziam que era amigo das crianças a quem dá tudo. Por que é que a ele o Jesus Pequenino do presépio nada dava?
De repente, uma mãozinha tocou-lhe no ombro.
Voltou-se assustado. Era o menino da loja que lhe metia na mão um embrulho bonito. À frente a mãe, carregada de embrulhos, fazia de conta que nada via. Abriu-o e deslumbrado viu um carro de corridas, encarnado, brilhante, como os olhos do menino que lá ao longe lhe acenava. Ficou um momento sem saber o que fazer, mas depois largou a correr, mostrando bem alto a sua prenda de Natal.
Parara de chover. O sol tentava romper as nuvens escuras, lançando um raio de luz brilhante e quente sobre o Tonito, que ria feliz, numa carita sulcada pelas lágrimas.
Fernando Sequeira
Foi na noite de Natal. Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa. - Trago-te uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa! Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar um excelente jantar para receber Jesus. Encomendou frangos, assados, conservas, saladas e vinhos importados. De repente, tocaram a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito. - Senhora, - disse a pobre mulher, - Será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar. - Ora bolas! - retorquiu a dona da casa. - Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com um jantar para uma visita muito importante. A pobre mulher retirou-se. Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta. - Senhora, - disse ele, - O meu camião avariou aqui mesmo em frente à sua casa. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse comunicar com um mecânico? A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada. - Você pensa que minha casa é o quê? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos! E a anfitriã continuou a preparar o jantar: abriu latas de caviar, colocou o champanhe no frigorífico, escolheu, na adega, os melhores vinhos e preparou os coquetéis. Nesse momento, alguém lá fora bate palmas. “Será que agora é que é Jesus?” -pensou ela, emocionada. E com o coração a bater acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se: era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... - Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida! - Como é que eu te vou dar comida, se nós ainda não jantámos?! Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção. Finalmente o jantar ficou pronto. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos. De madrugada, a senhora acordou sobressaltada e, com grande espanto, viu que estava junto dela um anjo. - Será que um anjo é capaz de mentir? - gritou ela. - Eu preparei tudo esmerada-mente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Por que é que você fez essa brincadeira comigo? - Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para enxergar. - explicou o anjo. - Jesus esteve aqui em sua casa três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do motorista e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa”.
http://web.educom.pt/pr1305/natal_jesus_visita.htm
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